Orgânico ou Inorgânico - Eis a questão!
Vivemos numa época em que o chamado natural é supervalorizado. Tratamento com pedras naturais, alimento com fermentação natural, maquiagem com composição orgânica. O mesmo se dá à nossa área de Micropigmentação. Devido a artificialidade de produtos de consumo, estamos na era de recuperar o natural e retornar às raízes. Significa isso que o que teoricamente não é de fonte totalmente natural é prejudicial? Não exatamente.
Segundo a Dra Linda H Dixon, presidente da Academia de Micropigmentação, os pigmentos mais próximos que podemos chamar de “naturais” são os óxidos de ferro, mesmo a maioria deles sendo sintético. Por quê? Porque os corantes chamados vegetais (orgânicos) não são naturais, e sim sintéticos para atingir uma cor desejada. Já o óxido de ferro sintético (inorgânico de laboratório) é feito em laboratório apenas para eliminar a contaminação de metais pesados dos óxidos de ferro in natura. Portanto, ser ele orgânico ou inorgânico não garante segurança da cor, e sim da qualidade da matéria-prima, dentre outros fatores.
Como qualquer produto inserido em nosso organismo, o que inclui os essenciais, podemos ter diversos efeitos colaterais durante esse processo. Cada organismo reage de uma forma, tendo um índice de absorção diferente do outro, mas num geral, podemos dizer que o pigmento inorgânico pode ter um teor alérgico maior devido aos dióxidos de metais contidos em sua composição.
Portanto, não se atenha simplesmente se o pigmento é orgânico ou não. Procure conhecer as marcas disponíveis no mercado e ter opções para suas clientes. Diferente do bolo infalível da vovó, lidar com um histórico de comportamento e hábitos saudáveis e não-saudáveis, formação biológica e genética, etc, não é uma simples receita de bom e ruim.
Segue alguns exemplos de pigmentos orgânicos e inorgânicos:
A Equipe Pigmentto apoia as profissionais inteligentes! Não para nunca de se renovar e estudar com a mente aberta.
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